
O cigarro mata! Saiba o que fazer para se livrar do vício e ter uma vida mais saudável
Você sabia que o consumo dos derivados do tabaco causa mais de 50 doenças? Estima-se que, no Brasil, a cada ano, cerca de 157 mil pessoas morram precocemente devido às doenças causadas pelo cigarro.
Entre as doenças estão principalmente as cardiovasculares, o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas. Há uma lista enorme de danos causados pelo consumo de cigarro. Neste artigo, publicado no Dia Mundial sem Tabaco, vamos abordar as principais doenças e problemas de saúde que o cigarro pode causar, e como você pode fazer para melhorar seus hábitos!
Cigarro e doenças
A dependência da nicotina tem relação com uma grande variedade de doenças.
Há vários tipos de câncer, como pulmão, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia, que têm relação com o cigarro.
Na parte respiratória, doenças como enfisema pulmonar, bronquite crônica, asma, infecções respiratórias também são agravadas pelo cigarro.
As doenças cardiovasculares, como angina, infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial, aneurismas, acidente vascular cerebral, tromboses são gravemente impactadas pelo uso contínuo da nicotina.
Outras doenças comuns relacionadas ao cigarro são a úlcera do aparelho digestivo, osteoporose, catarata, impotência sexual no homem, infertilidade na mulher, menopausa precoce e complicações na gravidez.
Um dado importante é que os fumantes adoecem com uma frequência duas vezes maior que as pessoas não fumantes. Ou seja, aquele que fuma tem menor resistência física, menos fôlego e pior desempenho nos esportes e na vida sexual do que os não fumantes.
Além do envelhecimento precoce da pele, devido à falta de oxigenação, o tabaco também inibe a produção de colágeno e elastina, que impedem a flacidez. É comum nas mulheres que fumam surgirem precocemente imensas rugas em volta dos lábios.
O cigarro dificulta a cicatrização das feridas e aumenta as chances de abertura de suturas no pós-operatório de qualquer procedimento.
O que fazer?
A única maneira de evitar estas doenças é parar de fumar. Não é uma tarefa fácil abandonar o vício. Mas deve-se ter em mente que largar esse hábito promoverá uma significativa melhora da saúde em curto, médico e longo prazos.
Se for difícil conseguir deixar de fumar sozinho, existem tratamentos que podem auxiliar no abandono do tabagismo. Adesivos ou pastilhas de nicotina são alguns exemplos. Além da possibilidade de frequentar grupos de apoio ou ter um acompanhamento psicológico.
Ao parar de fumar, o risco de doenças diminui gradativamente e o organismo do ex-fumante se restabelece.
São impressionantes as mudanças no corpo sem o cigarro. Após 20 minutos do último cigarro, a pressão sanguínea diminui, as batidas cardíacas voltam ao normal e a pulsação cai. Após 8 horas, o nível de oxigênio no sangue pode chegar aos níveis de uma pessoa não-fumante. Após 24 horas, os pulmões já conseguem eliminar o muco e os resíduos da fumaça.
Com dois dias sem fumar é possível sentir melhor o cheiro e o gosto das coisas. Depois de duas semanas, melhora a circulação, tosse, congestão nasal, fadiga e falta de ar. Um ano depois, o risco de doença cardíaca cai pela metade. Depois de 5 anos, o risco de ter câncer de pulmão também reduz 50%. Assim, após 15 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.
O importante é tentar parar e não desistir!
Por fim, estudos mostram que em média um ex-fumante tenta parar de fumar entre três a quatro vezes até conseguir definitivamente. Assim, a cada tentativa, se conhece as maiores dificuldades e aprende-se a controlá-las, sem fumar.
Faça um bem para a sua saúde! Que tal aproveitar o Dia Mundial sem Tabaco e dar o primeiro passo para se livrar deste vício?
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