
Dia Mundial da Hipertensão Arterial: o que é, quais são os sintomas e tratamentos
Os números são alarmantes: 25% da população adulta têm níveis elevados de pressão arterial, de acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão. A doença se caracteriza por ser silenciosa, até que comecem a surgir suas graves complicações. Muitas pessoas se encontram com pressão alta e não sabem!
Dia 17 de Maio é o Dia Mundial da Hipertensão Arterial e a endocrinologista de Florianópolis da Clínica Harmoniza, Mariana Costa Silva Valente (CRM-SC 15060 RQE 10711), traz uma série de dicas para quem tem ou quer saber mais sobre a hipertensão arterial!
O que é a hipertensão arterial?
Hipertensão arterial ou pressão alta ocorre quando a medida da pressão sistólica se mantém frequentemente acima de 130 (“13”) e a diastólica acima de 80 (“por 8”). Pressão sistólica é a pressão nas paredes das artérias quando o coração contrai. Pressão diastólica se refere à pressão nas paredes das artérias quando o coração relaxa.
A maioria dos adultos apresenta hipertensão primária ou essencial (HAS), quando múltiplos fatores, especialmente hereditários, levam a um aumento pressórico. Com menor frequência, os adultos podem apresentar hipertensão secundária, que significa que existe uma causa potencialmente curável, como doenças renais e endocrinológicas.
Quais os fatores de risco para hipertensão primária?
Existe um componente genético forte, mas vários fatores podem influenciar os níveis de pressão arterial. Idade, fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, diabetes, níveis altos de colesterol e sedentarismo.
Quais as causas hormonais de aumento da pressão?
- Síndrome de Cushing;
- Acromegalia;
- Hipertireoidismo;
- Hipotireoidismo;
- Hiperparatireoidismo;
- Feocromocitoma;
- Hiperaldosteronismo primário;
- Anticoncepcionais.
Quais são os sintomas da pressão alta?
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer só quando a pressão sobe muito ou muito rapidamente. Por ser uma doença silenciosa, muitas vezes só apresentamos sintomas quando ela já está comprometendo os “órgão alvo” como vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e rins (infarto, insuficiência cardíaca, AVC, cegueira, insuficiência renal).
Podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, alterações visuais, falta de ar, náuseas e vômitos – esses casos constituem as emergências hipertensivas (quando a pessoa acometida deve procurar imediatamente o pronto-atendimento).
Qual a relação entre hipertensão e diabetes?
Apesar de serem doenças diferentes, a hipertensão e o diabetes frequentemente caminham lado a lado, aumentando consideravelmente o risco de complicações, quando não bem controladas. Estima-se que cerca de metade da população com diabetes também sofre de hipertensão, precisando de acompanhamento médico para as duas doenças.
Uma pessoa com diabetes tem mais chances de desenvolver hipertensão, principalmente por conta de fatores de risco que são comuns às duas doenças. Isso inclui fumo, obesidade, sedentarismo, estresse e má alimentação. Além disso, o paciente com diabetes tem uma maior propensão a desenvolver problemas renais, e isso compromete a eliminação de substâncias pela urina, como o sal e a água, levando ao aumento pressórico.
Quando investigar hipertensão secundária?
- Hipertensão resistente a pelo menos 3 drogas anti-hipertensivas, sendo pelo menos um diurético;
- Aumento brusco da pressão, em uma pessoa que costumava apresentar valores normais;
- Início antes da puberdade;
- Início antes dos 30 anos de idade, sem história familiar de hipertensão, em pessoas não obesas ou negras;
- Níveis muito elevados e evidência de lesão em órgãos alvo (retina, coração, cérebro ou rim).
Como controlar a hipertensão arterial?
Existem diversas formas de manter os níveis pressóricos dentro da normalidade.
O endocrinologista irá avaliar se o quadro sugere hipertensão primária ou secundária. Em casos de secundária, o tratamento é mais específico e focado diretamente na doença que causou o aumento pressórico.
Em caso de primária (diagnóstico mais comum), o endocrinologista irá auxiliar na perda de peso, no controle do diabetes (quando associado) e no estímulo aos seguintes hábitos:
- Parar de fumar;
- Reduzir o consumo de sal;
- Aumentar consumo de frutas e verduras;
- Reduzir o consumo de bebidas alcóolicas;
- Reduzir consumo de alimentos industrializados;
- Praticar atividade física regularmente (pelo menos 30 min, na maioria dos dias da semana);
- Perder de peso, se você estiver com sobrepeso ou obesidade.
- Tratar a síndrome da apnéia ou hipopnéia noturna do sono (SAHOS), quando diagnosticada.
Associado à mudanças no estilo de vida, muitas vezes é necessário o uso de medicações para controle da pressão. O acompanhamento médico deve ser regular ao longo da vida.
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